Airton Souza A fluidez na po tica de Max Martins Um di logo entre rios outras guas e imagens po ticas PR MIO CL VIS MEIRA 2017 Academia Paraense de Letras
O necess rio debate a cerca da poesia Cada vez mais vem se tornando essencial o debate franco sem quaisquer reservas de verdades absolutas em torno da poesia da imagem po tica e sua composi o figurativa no mundo Mas por que cada vez mais isso essencial Eu diria que n o somente essencial mas necess rio Isso se deve em parte porque nos parece que a reflex o te rica sobre poesia esta caminhando para um subsolo imenso Nesse sentido essa situa o acaba por colocar ainda mais a poesia na condi o de relegada na literatura deixando a solitariamente em uma margem no sentido pejorativo que esse termo comporta Aqui nesse A fluidez na po tica de Max Martins Um di logo entre rios outras guas e imagens po ticas livro premiado no Pr mio Cl vis Meira edi o de 2017 promovido pela Academia Paraense de Letras temos uma vis o te rica que busca de certa forma contribuir com o debate cr tico em torno da po tica de Max Martins
A fluidez na po tica de Max Martins Um di logo entre rios outras guas e imagens po ticas
Airton Souza A fluidez na po tica de Max Martins Um di logo entre rios outras guas e imagens po ticas PR MIO CL VIS MEIRA 2017 Academia Paraense de Letras
Copyright 2018 Airton Souza Copyright desta edi o 2018 Twee Editora Todos os direitos reservados Esta publica o segue as normas do Novo Acordo Ortogr fico da L ngua Portuguesa Todos os direitos reservados Proibidos dentro dos limites estabelecidos por lei a reprodu o total ou parcial desta obra o armazenamento ou transmiss o por meios eletr nicos ou mec nicos fotoc pias ou qualquer outra forma de cess o sem pr via autoriza o escrita do autor Flor di Maria Fontelles edi o projeto gr fico design editorial capa diagrama o Airton Souza revis o imagem de capa Jorge Britto foto do autor Dados Internacionais de Cataloga o na Publica o CIP Souza Airton A fluidez na po tica de Max Martins Um di logo entre rios outras guas e imagens po ticas Airton Souza texto Flor di Maria Fontelles projeto gr fico design gr fico e editorial 1 ed Bel m PA Twee Editora 2018 ISBN 978 85 68366 37 0 1 Ensaio I Fontelles Flor di Maria III T tulo CDD 869 41 ndices para cat logo sistem tico 1 Literatura ensaio Twee Editora contato twee com br twee com br twee_editora twee_editora Twee Tech twee twee tech twee tech twee_tech_ twee_tech
Em mem ria ao poeta Max Martins e seus mais de 50 anos dedicados a poesia para o professor e poeta Clei Souza pelas orienta es para Leonice Souza pelos dias de amor
N o entender s o meu dialeto nem compreender s os meus costumes Mas ouvirei sempre as tuas can es e todas as noites procurar s meu corpo Max Martins
SUM RIO Introdu o 13 1 Estudo do Modernismo no Par 1 1 A gera o da Academia dos novos 1 2 Max Martins Biografia 17 24 29 2 O estudo da simbologia da fluidez em Gaston Bachelard 2 1 O devaneio em bachelardiano 2 2 O devaneio da fluidez bachelardiano 2 3 A imagem po tica na concep o de Gaston Bachelard 2 4 O complexo de Caronte 2 5 O complexo de Of lia 2 6 O complexo de Cisne 2 7 O complexo de Narciso 35 38 40 43 50 52 53 55
3 O estudo da simbologia da fluidez na po tica de Max Martins 3 1 A simbologia da fluidez na po tica de Max Martins 3 1 1 A simbologia da Fluidez no poema O filho do livro O Estranho de Max Martins 3 1 2 A simbologia da Fluidez no poema Amargo do livro Anti retrato de Max Martins 3 1 3 A simbologia da Fluidez no poema Travessia I 1926 1966 do livro H era de Max Martins 3 1 4 A simbologia da Fluidez no poema PARA SEMPRE A TERRA do livro O Risco Subscrito de Max Martins 58 4 Considera es Finais 92 5 Refer ncias Bibliogr ficas 94 58 64 70 76 84
Introdu o Eis aqui um pequeno testemunho de uma parte simb lica da po tica de Max Martins que somados ultrapassou mais de cinco d cadas dedicados exclusivamente poesia de maneira autodidata Uma escritura que reverbera as mais diversificadas imagens po ticas o que nos possibilita muitas leituras poss veis Assim partindo dos mais v rios pressupostos necess rio iniciarmos trazendo uma importante refer ncia que at certo ponto paradoxal dentro da proposta desse ensaio pois para Yurgel Caldas em artigo1 escrito para a revista Asas da Palavra em sua edi o v 5 n 11 de ano 2000 dedicada ao poeta Max Martins ressalta que este autor possui uma po tica animada por transes solares O que implica afirmar segundo Yurgel Caldas que mesmo quando a imagem po tica de Max desce ao por o ela iluminada por qualquer tipo de luz Contudo sabemos que a po tica maxiana2 cont m muito mais que uma reg ncia de transes solares Isso se deve ao labor com a palavra que o poeta ao longo de seus mais de cinquenta anos de trabalho dedicados a poesia nos legou Assim os transes solares devem aqui ser compreendidos apenas como uma das muitas possibilidades de estudar a poesia de Max Martins As imagens po ticas de Max Martins trazem implicado em si 1 Artigo Um mundo sem cegos in Revista Asas da Palavra v 5 n 11 de 2000 editada pela UNAMA Universidade da Amaz nia 2 Termo retirado de ASSIS Rosa Do Max ao Max In Revista Asas da Palavra v 5 n 11 Bel m UNAMA 2000 15
16 mesmo e implicando no ser uma esp cie de desconten o dos quatro elementos da mat ria Mas aqui nesse ensaio a busca pela significa o estar ligada diretamente a simbologia sugerida pela fluidez que carrega em torno de si as implica es de signos ligados diversidade A tem tica deste poeta deve ser encarada tamb m como algo que forma uma diversidade rica nos temas e com uma riqueza de possibilidades simb licas inerentes fluidez partindo dessa consci ncia de diversidade e possibilidade que o percurso desta pesquisa vai fluindo na tentativa de sugerir um ressignificar de alguns elementos fluidos que est o presentes em diversos poemas de Max Martins Tendo como base te rica a filosofia a partir da fenomenol gica com refer ncia direta aos estudos filos ficos empreendidos por Gaston Bachelard e outros te ricos que convergiram seus estudos e an lises centradas tamb m em Bachelard Para isso foram selecionados quatro poemas de quatro diferentes livros do poeta Max Martins Livros estes publicados entre os anos de 1952 a 1980 ou seja quase trinta anos de trabalho po tico permeado principalmente pelos elementos simb licos da fluidez A prop sito disso veremos ao longo deste trabalho que a simbologia move se sugestivamente a fazer uma esp cie de di logo filos fico com a representatividade dos elementos da mat ria gua A primeira parte visa especialmente contextualizar historicamente o per odo do surgimento do movimento modernista no Par com os estudos te ricos centrados basicamente em Marinilce Oliveira Coelho Alfredo Bosi e Aldrin Moura de Figueiredo Ainda neste mesmo cap tulo elencamos um estudo hist rico da Academia dos Novos e tamb m uma biografia da vida e obra do Poeta Max Martins No segundo cap tulo realizamos um estudo que aborda as diversas simbologias em torno do elemento da mat ria gua e tamb m
de outros elementos fluidos bem como uma sintetiza o de como surge imagem po tica e a sua rela o com o ontol gico o devaneio po tico e outras quest es necess rias para compreendermos o percurso reservado para o terceiro cap tulo que traz as an lises dos poemas selecionados empreendendo um di logo entre a po tica de Max Martins com a filosofia fenomenol gica de Gaston Bachelard na tentativa de verificar como est o sendo sugeridas as imagens po ticas fluidas maxianas No entanto preciso enfatizar que essa apenas uma das muitas possibilidades tem ticas que a po tica de Max Martins pode nos oferecer Estamos aqui sugerindo um dos v rios pontos de partida existentes A chegada Ela n o existe pois estamos nos relacionando com a poesia Al m disso chegar n o o mais importante O importante o partir 17
Airton Souza poeta professor e mestre em Letras com nfase nos estudos liter rios pela UNIFESSPA Nasceu em Marab no Par J venceu diversos pr mios liter rios entre eles Pr mio Proex de Literatura 5 Pr mio Cannon de Poesia Pr mio LiteraCidade de Poesia 2013 Pr mio Dalc dio Jurandir de Literatura 2013 IV Pr mio Proex de Arte e Cultura III Pr mio de Literatura da UFES com o livro de poemas Cortejo outras beg nias Pr mio LiteraCidade Prosa 2014 e n o parou mais e neste ano j ganhou mais de 30 pr mios
Livro impresso em Adobe Garamond Pro em papel P len Soft 80g
Uma via porque essa pesquisa parte somente de uma proposta te rica sobre a polival ncia da palavra po tica de Max Martins Nesse livro est o postos as possibilidades te ricas de olhar para dentro da poesia de Max na inten o de compreender os sentimentos filos ficos que est o imbu dos dentro dos elementos flu dos No entanto toda essa pesquisa de anos n o pode ser compreendida como verdade nica e fechada sobre a tem tica como se n s estiv ssemos apenas estendendo a nossa bandeira e alguns emblemas na seara cr tica e necess ria a respeito da poesia e sobretudo da poesia de Max Martins Airton Souza
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